O ser altruísta, como ele pode ir além?
O ser altruísta, como ele pode ir além?
Augusto Comte, um filósofo francês que formulou a ideia do positivismo, fala sobre a palavra “altruísmo”, como uma virtude social, imprescindível para vivermos em sociedade.
Nesse artigo eu vou falar sobre o que é o altruísmo, como a psicologia o traduz e os impactos de ser um ser altruísta.
Origem e contexto
A palavra vem de “alter” (que quer dizer o outro) que mostra a importância de se ocupar com o outro, de considerar o outro e assim viver uma vida em sociedade.
Darwin propôs que o ápice da evolução humana é quando o indivíduo consegue ter empatia, simpatia por outros seres humanos.
Na biologia há uma alteração benéfica no organismo quando se pratica o altruísmo. Aumenta serotonina do bem estar e também fortalece a humanidade.
Na psicologia o altruísmo elabora emoções mais sutis que impactam positivamente no bem estar psicológico. No entanto, se o contexto for competitivo, a tendência da personalidade é para o individualismo, já que a lei é se eu não cuidar do meu, os outros vão se apoderar dos meus pertences.
Quando o contexto é cooperativo, há mais disposição interna da nossa personalidade querer pensar no outro.

Na visão da filosofia, o homem nasce generoso, o homem é fraterno na sua origem, mas à medida que vai convivendo irá perdendo o contato com a origem e acontecem deformações, as quais necessitam de leis para se estabelecer limites de comportamento.
Neste caso a regra de ouro é não faça para os outros o que você não quer para você. Kant diz que aja como se o seu ato possa ser uma lei universal, e assim a ação deve beneficiar o universo inteiro, e o homem mostra a capacidade de olhar para além do que lhe interessa, agir em benefício de outro independente se vai nos beneficiar ou não.
Evolução Espiritual
O homem tem a possibilidade de realização e sentimento de felicidade quando se faz algo que beneficia o outro. Espiritualmente, no livro a Voz do Silêncio fala da ilusão da separatividade, e consegue conquistar o conhecimento que estamos unidos por algo maior.

Evoluir espiritualmente é olhar o outro, e a natureza para além dos interesses da nossa personalidade, como uma unidade da qual tudo e todos fazemos parte. Imagine que cada ser humano é uma pérola, mas no centro dessa pérola tem um espaço onde passa um fio que une todas as pérolas e forma um grande colar.
É bom lembrar que o altruísmo inteligente vai além de ser “bonzinho”, e sim, dar ao outro o que ele precisa para evoluir. É escutar para entender e ajudar no que é primordial para a alma.
Ponte para o futuro
Ao fazer uma Ponte para o futuro, praticando as duas possibilidades: com o egoísmo e o altruísmo, podemos ver o quanto o egoísmo trará problemas para a nossa vida, e o quanto o altruísmo nos trará a verdadeira felicidade.
Tem-se a ilusão de que ser altruísta é fazer um bem a outrem. No entanto, quando se faz um bem a alguém, o primeiro a sentir-se bem, somos nós mesmos. O bem faz bem a quem oferece e a quem recebe.
É gostoso estar na convivência com o outro, não pelo resultado mas pela qualidade da experiência. O bem traz saúde física e psicológica e até espiritual.
É provado que quando fazemos o bem, fabricamos enzimas que aumentam a imunidade e nos trazem uma sensação de valor somente pelo fato de respirar.
A PNL – Programação Neurolinguística ensina a criar estados de poder, segurança, confiança, criatividade e capacidade através da escolha consciente da linguagem correta e o resultado é orgânico.